2013

Prêmio Guilherme Rogato

Na primeira edição, com inscrição, realização e lançamento dos filmes em 2013, foram inscritos 31 projetos de filmes de curta duração e contemplados cinco no valor de 30 mil reais.

Futebol na Terra da Rasteira, de Thalles Gomes
Documentário. 17 minutos. Maceió-AL. 2013

SINOPSE

O documentário tenta entender como, contrariando todas as expectativas, o futebol pegou nas terras Caetés. Através do relato de ex-jogadores que marcaram a história da centenária rivalidade entre CRB e CSA, o filme traça um panorama geral da relação permeada de alegrias e tristezas entre o futebol e a cidade de Maceió.

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Jorge Cooper, de Victor Guerra
Documentário. 23 minutos. Maceió-AL. 2013

SINOPSE

O filme persegue os vestígios deixados por Jorge Cooper, poeta alagoano que viveu em descompasso com sua época, para elaborar um retrato em forma de documentário. Dono de uma poesia concisa e de uma personalidade forte e irônica, tinha o conflito com o tempo como um de seus temas obsessivos. Experimentou diversas solidões e transformou-as em poesia.

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O Vulto, de Wladymir Lima
Ficção. 20 minutos. Maceió-AL. 2013

SINOPSE

O filme narra os momentos decisivos na vida de um casal de adolescentes da periferia de Maceió. Mesmo ameaçado de morte, o jovem Binho teima em permanecer na comunidade, enquanto sua namorada adolescente, Dira, apela para um feitiço como forma de proteger o parceiro.

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Ontem à Noite, de Henrique Oliveira
Ficção. 22 minutos. Maceió-AL. 2013

SINOPSE

O filme narra a história de dois personagens que aparentemente ocupam espaços e posições contrapostas, mas que se tocam pelo viés do desejo. Sujeitos que escapam da vida planejada, Felipe e Vivian extraviam-se, põem-se à deriva e tem sua condição de vítima evidenciada por uma fatalidade. Ontem à noite fala sobre a Maceió que emerge após as luzes do seu sol tropical serem apagadas, onde finalmente os desejos podem emergir.

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Rua das Árvores, de Alice Jardim
Documentário. 20 minutos. Maceió-AL. 2013

SINOPSE

A mulher, a casa e a rua. De memória, uma cidade cheia.
O documentário mostra a história de uma das últimas famílias a viver na Rua das Árvores para revelar os reflexos das transformações da cidade no cotidiano de seus habitantes.

Sobre Larissa Lisboa
É coidealizadora e gestora do Alagoar, compõe a equipe do Fuxico de Cinema e do Festival Alagoanes. Contemplada no Prêmio Vera Arruda com o Webinário: Cultura e Cinema. Pesquisadora, artista visual, diretora e montadora de filmes, entre eles: Cia do Chapéu, Outro Mar e Meu Lugar. Tem experiência em produção de ações formativas, curadoria, mediação de exibições de filmes e em ministrar oficinas em audiovisual e curadoria. Atuou como analista em audiovisual do Sesc Alagoas (2012 à 2020). Atua como parecerista de editais de incentivo à cultura. Possui graduação em Jornalismo (UFAL) e especialização em Tecnologias Web para negócios (CESMAC).

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III Festival de Cinema Universitário de Alagoas (2013)

A terceira edição do Festival de Cinema Universitário de Alagoas foi realizada no período 12 e 16 de novembro de 2013. Teve como homenageado o cineasta e fotógrafo alagoano Celso Brandão.

Foi realizado o III Encontro Alagoano de Cinema, além de debates, mesas redondas, apresentação de trabalhos acadêmicos, oficinas e minicursos na Casa da Aposentadoria. Exibições de filmes nacionais em curta e longa metragem, mostra de filmes infantis e ambientais  no Teatro Sete de Setembro, na Praça 12 de abril (Orla do Velho Chico) e exibições itinerantes.

Homenagem a Celso Brandão

O alagoano Celso Brandão atua como diretor desde a década de 70 e atualmente conta com mais de 30 filmes realizados. Ele participou ativamente do antigo Festival Brasileiro de Cinema de Penedo, sendo premiado em cinco edições. E ainda levou seus filmes para serem exibidos em festivais de Brasília e Nova York. Uma das principais temáticas do seu trabalho são os elementos da cultura popular, como o artesanato, as festas e as crendices locais.

Este ano, o Festival celebra a obra de Celso com a realização da exposição Memento, o lançamento do livro com mesmo título, pela Imprensa Oficial Graciliano Ramos e a exibição dos curta-metragens Ponto das Ervas, O Lambe Sola e Zé do Chalé durante a Mostra Paralela de Cinema Nacional.

 


 

FILMES SELECIONADOS PARA A MOSTRA COMPETITIVA

Atrizes (RJ)
A eleição é uma festa (SE)
A moça que existe em meus sonhos (MG)
Canção para ninar dinossauros (RJ)
Carta para Hayan Rubia (RJ)
Catástrofe (PB)
Ciclo, (AL, dir.: Arthur Luiz Cavalcante)
Codinome beija-flor (RS)
Debaixo do céu (RJ)
Derredor (SE)
Eugênia no espaço (CE)
Lembranças de Maura (SP)
Leprosário (PB)
Lex Talionis (PB)
Matador (AL, dir.: Wladymir Lima)
Meu corpo, minhas regras (PE)
Mwany (AL, dir.: Nivaldo Vasconcelos)
No Interior da Minha Mãe (MA)
Ongusu Porahei Ha Kotyhu – Cantando e dançando na Casa de Reza Kaiowá (MS)
O que aprendi com meu pai (GO)
Os sobreviventes (RJ)
Salão dos Artistas (AL, dir.: José Faustino Neto)


COMISSÃO DE SELEÇÃO

Tiago Penna (realizador audiovisual)

Ranieri Brandão (crítico de cinema)

Ricardo Lessa (crítico de cinema)


 

JÚRI
Marcelo Ikeda

Ninho Moraes é jornalista, mestre em Audiovisual pela USP, diretor de TV e cinema e criador de vários programas televisivos.

Werner Salles

 


 

PREMIAÇÃO
Melhor Curta-metragem Júri Oficial: Mwany (AL), de Nivaldo Vasconcelos

Melhor Curta-metragem Júri Popular: O que aprendi com meu pai (GO), de Getúlio Ribeiro e Codinome Beija-flor (RJ), de Higor Rodrigues

Prêmio Velho Chico de Cinema Alagoano: Salão dos Artistas (AL), de José Faustino Neto

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IV Mostra Sururu de Cinema Alagoano (2013)

A quarta edição da Mostra Sururu de Cinema Alagoano foi realizada ao ar livre na Praça Multieventos, na Pajuçara, entre os dias 06 e 09 de dezembro de 2013. Atividades paralelas como debates e mesas temáticas foram realizadas no Centro Cultural Arte Pajuçara.

SELECIONADOS

Futebol na Terra da Rasteira, de Thalles Gomes Camello. 2013, 16 min 50 seg, Documentário
Brêda, Trinny Alarcon. 2013, 8 min 20 seg, Documentário
Sol Encarnado, de Pedro da Rocha. 2013, 20 min, Ficção
Lixo, de Paulo Siver. 2013, 9 min 40 seg, Ficção
Hoje Não, de Wagner Sampaio 2013, 15 min, Ficção
Menina, de Maysa Reis e Amanda Duarte. 2013, 9 min 43 seg, Ficção
Os Ratos não Descansavam, de Michel Rios. 2013, 7 min 14 seg, Experimental
Diários, Direção Coletiva. 2012,  7 min 40seg, Documentário
Missi, de Lays Lins Calisto. 7 min 15 seg, Documentário
Rua da Árvores, de Alice Jardim. 2013, 20 min, Documentário
Ontem à Noite, de Henrique Oliveira. 2013, 20 min, Ficção
Bendita, de Antonio Castro. 2013, 4 min 45 seg, Experimental
Flamor, de Leandro Alves. 2013, 14 min 16 seg, Ficção
Criatura, de Nivaldo Vasconcelos. 6 min 32 seg, Experimental
Miss, de Alice Jardim e Lis Paim. 2 min 30 seg, Experimental
Matador, de Wladymir Lima. 13 min, Ficção
A Lapinha de Dudé, de Walcler Mendes Junior. 30 min, Documentário
Salão dos Artistas, de José Faustino Neto. 2012, 12 min 45 seg, Documentário
Mwany, de Nivaldo Vasconcelos. 2013,  18 min 40 seg, Documentário
Maré Viva, de Alice Jardim e Lis Paim. 2013, 20 min, Experimental
O Vulto, de Wladymir Lima. 2013, 20 min, Ficção
Jorge Cooper, de Vitor Guerra. 2013, 20 min, Documentário


CURADORIA
Nuno Balducci, João Paulo Silva e Ismélia Tavares Balduce.


JÚRI

William Hinestrosa (São Paulo), entre 2005 e 2014 trabalhou na Kinoforum como coordenador dos programas brasileiros do Festival Internacional de Curtas de São Paulo – Curta Kinoforum e coordenador da pesquisa de conteúdo para o Guia Kinoforum | Festivais Audiovisuais.

William Ferez Biagioli (Curitiba), é produtor na Grafo Audiovisual sediada em Curitiba, Paraná. Trabalhou na realização das duas primeiras edições do festival Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba, e na produção e distribuição dos filmes feitos pela produtora;

André Muniz Leão (Brasília), é formado em Comunicação Social e estudou Produção Cinematográfica na Escuela Internacional de Cine y TV de San Antonio de los Baños – EICTV (Cuba). Com 130 participações em festivais realizados em 40 países, seus filmes obtiveram 50 prêmios internacionais;

Cid Nader (1958-2017, São Paulo), jornalista, editor e crítico do site de cinema Cinequanon (www.cinequanon.art.br); ex-coeditor do blog da Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema);

Olivia Hernández Fernández (Cuba), trabalha com desenho sonoro, mixagem, gravação de som direto e microfonista. Sua formação universitária se deu na Faculdade de Meios de Comunicação Audiovisual do Instituto Superior de Arte de Cuba.


PREMIAÇÃO

MENÇÃO HONROSA para Ontem à Noite, de Henrique Oliveira
MELHOR PLANO CINEMATOGRÁFICO para A cena da corda de pular em Mwany, de Nivaldo Vasconcelos
PRÊMIO SESC DO JÚRI POPULAR para Mwany, de Nivaldo Vasconcelos
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE para Antônio Castro, por Bendita
MELHOR DESENHO DE SOM para Emmanuel Miranda, por Menina
MELHOR MONTAGEM para Michel Rios e Victor Guerra, por Os Ratos não Descansavam
MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA para Alice Jardim, por Mwany
MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL para Barulhista, por Criatura
MELHOR ATOR para China Santos, de O Vulto
MELHOR ATRIZ para Sónia André, de Mwany
MELHOR ROTEIRO para Amanda Duarte e Maysa Reis, por Menina
MELHOR DIREÇÃO para Nivaldo Vasconcelos, por Mwany
PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI para Jorge Cooper, de Victor Guerra
PRÊMIO ALGÁS DE MELHOR FICÇÃO para O Vulto, de Wladymir Lima
PRÊMIO ALGÁS DE MELHOR DOCUMENTÁRIO para Mwany, de Nivaldo Vasconcelos

JUSTIFICATIVAS DO JÚRI

Melhor Plano: quando alguém que viveu em outro local, adotando novo lar, necessita criar uma ponte de afeto e memórias para quem ainda inicia na vida e encontra numa brincadeira na rua razões de felicidade plena. O prêmio de melhor plano vai para a cena da corda de pular em Mwany.
Melhor Ficção: Pelas certezas dos procedimentos, que acarretaram momentos de intensidade e tensão por ações calculadas e precisas nos atos da construção fílmica, o prêmio de melhor ficção vai para O Vulto.
Melhor Documentário: Quando um filme consegue juntar dois mundos, na atenção máxima ao que é contado, pela observação rigorosa do que é mostrado. O prêmio de melhor documentário vai para Mwany.
Diretor: Por conseguir resolver as questões relativas à feitura de um filme através das corretas escolhas dos ângulos, da justa atenção às suas personagens dentro do quadro, na captação correta dos relatos, o prêmio de melhor direção vai para Nivaldo Vasconcelos, Mwany.
Melhor Atriz: Por ser retratada num instante de rompimento entre os limites imprecisos da ficção e do real, da verdade e do atuado, onde ocorre a fusão entre modelos de linguagens (formatos), o prêmio de melhor atriz vai para Sónia André, por Mwany.

Sobre Larissa Lisboa
É coidealizadora e gestora do Alagoar, compõe a equipe do Fuxico de Cinema e do Festival Alagoanes. Contemplada no Prêmio Vera Arruda com o Webinário: Cultura e Cinema. Pesquisadora, artista visual, diretora e montadora de filmes, entre eles: Cia do Chapéu, Outro Mar e Meu Lugar. Tem experiência em produção de ações formativas, curadoria, mediação de exibições de filmes e em ministrar oficinas em audiovisual e curadoria. Atuou como analista em audiovisual do Sesc Alagoas (2012 à 2020). Atua como parecerista de editais de incentivo à cultura. Possui graduação em Jornalismo (UFAL) e especialização em Tecnologias Web para negócios (CESMAC).

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